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EESCDF - Capitulo 11

posted by:
Amanda Alonso

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E quando ele estava prestes a tocar minha mão e me levar castelo à dentro, voltei a escuridão e pude sentir que estava sendo carregada, e acordei fitando aqueles olhos dourados claro, tão conhecidos por mim.

Capitulo 12: Aceitando seu Destino! Parte 1

                -Oi Edward.- Eu disse sorrindo, ele sorriu de volta. (N/A: Ahá! Peguei vocês! hahahaha)

                -Oi, pensei que... estava dormindo.- Ele perguntou confuso, revirei os olhos, como se ele não soubesse.

                -Claro que estava, mais... você estava lendo minha mente não é?- Perguntei como se fosse obvio.

                -Por incrível que pareça... não, eu não consegui ler sua mente.- Franzi o cenho, que estranho.- Bom, mas é melhor você dormir, esta tarde.

                Eu assenti, e voltei a dormir, um sono tranquilo, sem sonhos.

                Acordei no outro dia cedo, fiz minha higiene, e desci as escadas, onde eu via vampiros andando de um lado para o outro, estava até meio boba de olhar pra eles.

                -Você sabe como será nosso casamento?- Sam disse perto de mim, o que fez eu dar um grito de susto.

                -Quer ficar viúvo antes do tempo Sam? Que susto!- Eu disse indignada, mas acabei rindo junto com ele.- Mas, respondendo sua pergunta... não, eu não sei o que se passa no meu próprio casamento, elas não me deixam ver os preparativos de absolutamente nada.- Falei fazendo biquinho, ele por outro lado riu.

                -Bem vinda ao time.- Ele pegou minha mão, e esperei aquela sensação de conforto, mas não veio, eu me sentia bem, mas parece que meu corpo continuava frio.- Venha, vamos sair daqui.

                Ele começou a me puxar e eu fui rindo, parecia como cena de filme, Sam me puxando, e eu o seguindo sorrindo, e então como se tivesse o: câmera lenta ligada, passei perto de Antony, e nossos olhos se encontraram, vi dor em seu rosto, e meu sorriso murchou na hora, virei pra frente sem saber o que fazer, e tratei de dispensar os meus pensamentos, que só traziam dor pra mim.

                -Chegamos.- Sam disse, me tirando de meus pensamentos, sorri forçada, colocando a mascara pela qual coloquei todos os anos em que vivi no Brasil. Me sentei na arvore, e fiquei olhando as arvores, tingidas pelo branco da neve, era simplesmente lindo o lugar.

                Ficamos em silêncio, cada um com seus pensamentos, e eu fiquei pensando como seria daqui pra frente.

                Sempre pensei que me casaria com alguém que eu amasse, não que eu não ame Sam, mas, o amor que eu sinto por ele é como se fosse irmão.  Será que tudo isso realmente vale a pena? Será que...

                Claro que vale, se eu não me casar com o Sam, eu vou ser deportada. Certo. Mas.. e depois? Vou conseguir consumar o casamento? Vou conseguir me entregar para Sam?

                Olhei ao lado, e vi o belo moreno fitando o nada. Sam não era um cara feio, longe disso, mas... Balancei a cabeça espantando os pensamentos outra vez, irei me casar com ele, terei que aceitar essa condição, terei que ser a esposa dele.

                Suspirei. Quando foi que minha vida complicou tanto? Tudo bem, confesso, minha vida nunca foi fácil, eu sempre fui a “ovelha negra da família” nunca me encaixava com ninguém, meus gostos totalmente diferente deles, claro que amo eles incondicionalmente mas...

                Droga! Aquele sonho com o Drácula não  sai da minha mente, são tantas coisas para pensar ao mesmo tempo, tudo acontecendo tão... encima da hora, mas já me decidi. Antony não me quer, certo? Sam disse que podemos ser como amigos, e eu só levo o sobrenome dele. Mas não quero parecer uma interesseira, que só ficou com ele por causa de poder ficar aqui na américa do norte.

                Tomada por uma coragem que não sei de onde eu tirei, me levantei e sentei no colo de Sam, de frente para o mesmo. Ele imediatamente abriu os olhos, e nos fitamos.

                -Mandy..!?- Eu o calei com um dedo.

                -Sam, eu quero tentar, quero esquecer o Antony, então...- Não disse mais nada, colei meus lábios no dele. Suspiramos.

                Entreabri a boca, e ele adentrou com sua língua, que logo travou uma batalha comigo. Não pude deixar de fazer comparações entre Antony e Sam. Com Antony não tinha tempo para pensar, a única coisa que eu queria era mais, e mais dele. Com Sam, eu já pude sentir a diferença, posso pensar com clareza e saber que estou fazendo. Suspirei, colocando minhas mãos em seus cabelos.

                Sua mão uma foi para minha cintura, e outra para meu cabelo, me apertando mais contra ele, me deixei envolver, não posso voltar no tempo. Se pudesse, teria feito tudo diferente, teria lutado mais, ou, teria aproveitado mais.

                Nos separamos com selinhos, e ele desceu com beijos por minha mandíbula, descendo até o pescoço. Eu tentava, eu lutava para que as reações viessem, mas em todo o momento a comparação estava ali, dês de um simples toque, até um beijo avassalador.

                Sam me abraçou apertado, colocando sua cabeça no vão do meu pescoço, fechei os olhos, e fiz carinho em sua cabeça.

                -Nosso primeiro beijo.- Eu ri.

                -Que irônia.- Começamos a gargalhar, e resolvemos voltar pra casa.

                [...]

                -Alice, pelo amor de Deus! Chega de vestidos de noiva, dois estão ótimos.- Eu disse já irritada. Odeio essa mania da Alice.

                -Mas Mandy...- Ela implorou com aqueles olhinhos brilhando, revirei os olhos.

                -Mas nada! Já não basta você ter tomado conta do MEU casamento, e eu não poder opinar em nada, isso irrita porra!- Sai batendo a porta com fúria ignorando aquele olhar de cachorrinho pidão de Alice.

                -Amanda Alonso! O que foi aquela atitude com a Alice?- Jane apareceu na minha frente com uma cara nada amigável, fiz uma cara pior que a dela.

                -Até você Jane? PELO AMOR DE DEUS! ME DEIXEM EM PAZ! Eu não aguento mais vocês controlando minha vida! Já estou achando de mais três vestidos, então não me peça para usar mais nem um vestido pois eu NÃO VOU USAR!- Eu não sei o que estava acontecendo comigo, mas, meu humor estava constante ultimamente, e cada vez eu ficava mais irritada.

                Coisinhas simples e mínimas me deixavam irritada, por isso não guardei o desaforo de Jane. Ela me encarava e eu a encarava, comecei a sentir uma leve dor de cabeça, e sabia que era a Jane.

                -Jane, para de usar seu poder em mim?- Eu perguntei, e ela nada disse, só sei que a dor aumentava, assim como minha raiva. Nesse momento todos estavam na sala nos encarando.- Jane, já disse pra parar, você sabe que comigo não funciona seu poder.

                Mas parecia que Jane não ouvia, e ela aumentava seu poder, pela intensidade da dor era para eu estar quase morrendo, ela parecia hipnotizada, até que minha paciência explodiu.

                -Já chega Jane! –Assim que eu gritei, vários quadros de vidros se estouraram.- Quer me matar? Então faça o trabalho direito, pegue uma faca e me mate logo de uma vez.- Eu disse irritada, pude ouvir varias arvores lá fora sendo explodidas, todos nos olhavam em choque, principalmente pra mim.

                Até que depois do meu acesso de fúria, Jane resolveu voltar ao normal, e parou piscando diversas vezes, e a raiva que eu sentia antes não veio.

                -O que aconteceu?- Ela perguntou ligeiramente confusa.

                Não pude ouvir sua resposta, pois, desmaiei sem forças.

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hr

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